A Associação de Estudantes do Instituto Politécnico do Cávado e do Ave (IPCA) considerou hoje que a eventual diferenciação das condições de acesso ao ensino superior seria uma medida “discriminatória e prejudicial” tanto para universidades como para politécnicos.
Em comunicado, aquela associação acrescenta que a diferenciação, com regras menos apertadas para o ingresso no politécnico, seria uma “desconsideração” para com este ensino e para com os alunos que o escolhem.
Em causa está a proposta, já enviada ao Governo pelo Conselho Coordenador dos Institutos Superiores Politécnicos (CCISP), que prevê que para os politécnicos as provas de ingresso possam passar a ser a nota final às disciplinas exigidas e não as notas dos exames nacionais.
Para a Associação de Estudantes do IPCA, trata-se de uma “diferenciação clara entre ensino politécnico e ensino universitário”, uma medida que seria “discriminatória e prejudicial para ambas partes”.
“Consideramos que a proposta apresentada pelo CCISP carece de estrutura, estudo e fundamentação que suportem a alteração às condições de acesso ao ensino superior”, acrescenta.
A associação propõe que a 3.ª fase do concurso nacional de acesso ao ensino superior seja aberta a estudantes com as disciplinas específicas no 12.º ano, que assim poderiam concorrer às vagas não preenchidas pelos candidatos às 1.ª e 2.ª fases.
Uma regra que, acrescenta, seria permitida quer para as vagas por ocupar nos cursos do ensino universitário, quer nos cursos de ensino superior politécnico.
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