“Não há razões para alerta, mas vão avançar medidas de prevenção”. Esta é a conclusão da reunião desta sexta-feira entre a Agência Portuguesa do Ambiente (APA) e a Comissão de Gestão de Albufeiras (CGA) que face às baixas de precipitação, no ano hidrológico 2014/2015, decidiram verificar as reservas de água.
No caso da bacia da região do Cávado, onde se incluí seis barragens, as reservas de água no final do mês de junho é superior à média 1,6 pontos percentuais (a média é 70,7 de volume armazenado).
A Barragem de Vilarinho das Furnas, no concelho de Terras de Bouro, é mesmo a que tem mais disponibilidade hídrica com 84,2 por cento. Paradela é a única das seis barragens que está praticamente a meio (49,8).
“Das 60 albufeiras distribuídas pelo país, acompanhadas de forma sistemática pela APA, permitem garantir os usos existentes. Cerca de 20 dessas albufeiras apresentam disponibilidades hídricas superiores a 80% do volume total e não existem albufeiras com disponibilidade inferior a 40% do volume total”, confirma a APA.
No entanto, e face à fraca precipitação, a CGA, em conjunto com a APA,deliberou avaliar as necessidades de utilização de água para os diferentes setores e para o período de julho a setembro, com o objetivo de aferir a necessidade de implementar medidas restritivas.
“Vamos avaliar os Programas de Exploração das Albufeiras existentes e elaborar os em falta, assim como, em colaboração com o SEPNA, ações de fiscalização mais intensivas para identificar e sancionar incumprimentos. Vamos reavaliar os títulos emitidos para as utilizações de recursos hídricos e definir caudais ecológicos e reservados, bem como o seu regime de lançamento para o rio”, revelaram APA e CGA.
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