“A aposta nas nossas raízes, nas nossas tradições, no pulsar do mundo rural vai ser reforçada nos próximos anos”. Esta é a posição assumida pelo candidato do PSD à Câmara de Vila Verde, António Vilela, para quem a agricultura e o desenvolvimento rural “continuarão a ser setores estratégicos para Vila Verde”.
Durante a passagem ontem à noite na Festa do Caldo do Pote, em Sabariz, António Vilela referiu “a importância dos eventos ligados à agricultura e ao mundo rural como forma de reforçar a nossa identidade cultural e etnográfica e de valorizar os produtos locais, os saberes e sabores tradicionais”.
Segundo o candidato, “não há melhor forma de projectar o concelho e de captar visitantes e potenciais investidores com interesses no imenso potencial do mundo rural”. “Vila Verde é um exemplo do orgulho nas raízes e nas suas tradições mais longínquas, das quais nos orgulhamos”, referiu.
Vilela reiterou a importância que terá o projecto da futura Adega Cultural, “onde será instalado um Mercado de Produtos Locais”, para venda directa dos pequenos produtores ao consumidor(es) final.
E reforçou a necessidade de “apoiar a criação de associações de produtores locais, no sentido de promover e permitir um escoamento de produtos agrícolas para consumo interno, particulares e sectores como a restauração, e para fora das portas do concelho”.
Àntónio Vilela vinca ainda que a gastronomia local é uma “mais-valia económica”, que cria “mais emprego” e “mais oportunidades” sendo “um domínio a explorar ainda mais”.
Vilela deu como exemplo a Festa das Colheitas, a marca Namorar Portugal, a Rota das Colheitas, o apoio a pequenos certames locais e “ações financiadas de combate às pragas das culturas”, entre outras, “têm vindo a dar visibilidade e a permitir o aparecimento de pequenas e micro-empresas no sector”.
Para António Vilela, “nunca Vila Verde teve uma estratégica coordenada e tão concentrada com vista à valorização e projecção do setor agrícola e de valorização do mundo rural”.
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