O grupo mineiro de Braga, Lusorecursos, vai iniciar a exploração de ouro em Vila Verde a partir de 2018, entre Marrancos e Godinhaços, depois de ter apresentado à Direção-Geral de Energia e Geologia (DGEG) um pedido de licença de exploração para uma mina de ouro, em Marrancos, Vila Verde, confirmou o Semanário V.
Esta exploração, e ao que o V apurou, deverá criar entre 50 a 60 postos de trabalho, entre vigilantes, condutores-manobradores, operadores de máquina e outros cargos de trabalhos manuais.
A empresa pretende recrutar trabalhadores da região, à semelhança como tem feito em Montalegre, nas mínias de lítio, tendo assegurado isso em conversações com fonte governativa.
Há ainda uma forte possibilidade da empresa em questão fazer um investimento a curto prazo, noutro âmbito, no concelho de Vila Verde e na região de Braga, apurou o V.
O arranque da exploração dá-se, e segundo previsões da empresa, no final de janeiro 2018, após todas as licenças serem aprovadas.
A empresa assegurou à DGEG, no pedido enviado, que tem especialistas para garantir o sucesso da operação, pese o facto de nunca terem explorado este tipo de minério.
Local já estava sinalizado desde o tempo do Império Romano
No local onde a empresa montou a sede da exploração, junto ao Monte da Guia, em Marrancos, é visível algumas marcas que remontam ao tempo do Império Romano, que explorou, de forma rudimentar, a extração de ouro daquelas minas.
Segundo estudos disponíveis para consulta na DGEG, também em 1988 houve uma empresa que esteve no local para fazer deteção de ouro e obteve resultados positivos, não tendo no entanto avançado com a exploração.
Alguns proprietários de terrenos na freguesia de Marrancos confirmaram que a Lusorecursos já pediu autorização para prospeção e avançou com ofertas para a compra de alguns dos terrenos.

Tubo de carotagem
O processo de aquisição por parte da Lusorecursos deverá ser lento e nem todos os proprietários do espaço, entre Marrancos e Godinhaços, deverão ceder o terreno para venda.
Alguns estarão mesmo abandonados e deverão ser alvo de expropriação por parte do estado para que a exploração possa avançar já a partir de 2018.
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