A víbora cornuda, ou vipera latastei, “é uma espécie endémica da Península Ibérica”, começa por explicar ao DN Fernando Martínez-Freiría, investigador do CIBIO, Centro de Investigação em Biodiversidade e Recursos Genéticos, da Universidade do Porto. Em Portugal, há duas espécies de víboras, a cornuda, que “está em quase todo o território” nacional, e a Seoane, “localizada no norte do país”, cujo veneno é também tóxico e não letal.
Não se sabe quantas víboras-cornudas existem em Portugal, uma espécie “esquiva, tímida, muito difícil de detetar”, refere o especialista. Só atacam quando se sentem ameaçadas. “Só quando são acidentalmente tocadas, colhidas. Se passarmos ao lado delas, não atacam”, afirma o investigador galego do CIBIO.
A víbora-Seoane foi vista no Gerês e não se sabe quantos casos de mordidelas houve este ano, mas há relatos de mordidelas na serra do Gerês.
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