Em Portugal as primeiras instituições especificamente para crianças até aos 6 anos datam de 1834, durante a Monarquia, pertenciam à iniciativa privada mas com preocupações sociais.
Mais tarde em 1911, durante a I Republica duas leis acerca do pré-escolar estabelecem fundamentos no que se refere aos objetivos, programa, qualificações dos professores, etc, mas muito pouco foi feito devido à situação económica caótica do país.
Nas primeiras décadas do Estado Novo foram extintos os jardins-de-infância oficiais e as medidas politicas orientaram-se no sentido de estimular a função educativa da família e no apoio a instituições particulares. O ministério da educação deixou de ser responsável pela educação pré-escolar, enquanto outros ministérios desenvolviam serviços para as crianças antes da sua entrada no ensino obrigatório sendo o objetivo principal destes serviços a diminuição da mortalidade infantil onde a enfermeira de saúde publica tinha um papel fundamental. Até 1906 a maioria dos centros para as crianças com menos de 6 anos não tinham objetivos educacionais preocupando-se com os cuidados e necessidades mais básicas das crianças.
Em 1971 com Veiga Simão no Ministério da Educação a educação pré-escolar foi reintegrada no sistema educativo oficial fazendo parte de uma remodelação total do sistema educativo português, que foi interrompido devido à Revolução 25 de Abril de 1974.
Após 1974 nota-se um aumento significativo do número de jardins de infância e creches, do número de escolas de formação de educadores de infância, e ainda no número de centros de educação especial.
A partir de 1997, o ME implementa o Programa de Expansão da Rede de Educação Pré-Escolar, com o lema: “Um Bom Começo Vale para toda a Vida”.
Fotos: Santa casa de Vila Verde
Em Vila Verde o Infantário da Misericórdia de Vila Verde e a creche da Santa casa na Vila de Prado albergam e acolhem mais de 400 crianças. Hoje fizeram uma homenagem aos educadores e auxiliares de infância da instituição.
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